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27/novembro/2006
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das leituras transversais
(ou do meu coração ao pescoço)
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Não resistia à força do corpo que não despias e eu sem espaço para dizer,
eu isto, eu e isto
(mais coisa menos coisa)
por entre os amplexos da arritmia que falaria do lado ventrículo
do meu coração,
(A boca fechada, isso, muito fechada
para que eu
sinceramente)
quando o teu beijo no ambulatório dos lábios,
o dilúvio,
era desprevenidamente o imenso
aqueduto
de todas as coisas.
de todas as coisas.
E a tua força a desatar botões, os fechos cerrados da tua roupa a querer rasgar a pele que
eu, eu e mil a mais
em redor do teu desejo,
sofríamos com uma multidão viva encostada
ao pescoço,
(porque tu não detinhas a força acumulada
das barragens - o trânsito dos dias)
E quanto mais,
quanto mais contavas as costuras por cima dos poemas,
mais eu sangrava,
com muito sangue nas avenidas dos silêncios póstumos
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- das palavras escritas.
- das palavras escritas.
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6 comentários:
ler-te é, desprevenidamente, o imenso de todas as coisas... (*)
olá nuno
deixo o link para o meu novo blogue, onde vou publicar toda a minha poesia
estás linkado tb
abraço
Arrepia esta beleza,
~CC~
do silêncio e do
sangue
/ das
voz es
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são longas as avenidas dos silêncios.
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uma força a desatar botões.....
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