repara como as tuas mãos ardem sempre que gesticulas quase tudo por dentro dessa recusa. trazes a fundo um corte epidérmico de silêncio e negas o teu sangue: de um modo desajeitado, acidentas-te para longe.
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dizes-me, a hemorragia da noite, sempre que me excedo, é um sono profundo em que consigo esquecer-te. se te pudesse beijar hoje todas as feridas, queimar-te os lábios, ficas?
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2 comentários:
Além de belíssimo este blogue tem textos igualmente belos. Parabéns.
maravilhoso
dizer maravilhoso é pouco
apetece-me saber quem és
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