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corpoema
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acho que tanta noite é vir assim para conseguir a frase mais densa
do teu corpo. leio-te pouco a pouco de forma absoluta, quando te comparas ao poema. a tua mão cresce como uma hera em redor
das paredes do poema. do poema, a sílaba do amor quando alcanço os parapeitos da tua boca e a escansão do teu sabor. acho que tanta noite é vir assim
para conseguir-te mais dentro do poema. abres-te vorazmente indicativo quando falas de uma gramática. e eu declino-te continuamente sede
e fome na língua. o teu verso cresce na limpidez da saliva que nasce da tua boca ao céu-da-boca da minha língua. a língua aberta.
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acho que tanta noite é vir assim
para conseguir-te mais dentro
do poema.
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corpoema
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acho que tanta noite é vir assim para conseguir a frase mais densa
do teu corpo. leio-te pouco a pouco de forma absoluta, quando te comparas ao poema. a tua mão cresce como uma hera em redor
das paredes do poema. do poema, a sílaba do amor quando alcanço os parapeitos da tua boca e a escansão do teu sabor. acho que tanta noite é vir assim
para conseguir-te mais dentro do poema. abres-te vorazmente indicativo quando falas de uma gramática. e eu declino-te continuamente sede
e fome na língua. o teu verso cresce na limpidez da saliva que nasce da tua boca ao céu-da-boca da minha língua. a língua aberta.
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acho que tanta noite é vir assim
para conseguir-te mais dentro
do poema.
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3 comentários:
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se alguém, alguma vez, me segredasse isto ao ouvido, eu sucumbiria.
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Belíssimo o que vim aqui encontrar. Parabéns.
"abres-te vorazmente indicativo quando falas de uma gramática. e eu declino-te continuamente sede"
...
belíssimo
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Prazer em conhecer :)
_________________
vou passando em silêncio
(muito. muito bom)
iv*
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