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o poema adoenta-se de uma precariedade aflita,
interna-se de veracidade.
a vida por si mesma
interna-se de veracidade.
a vida por si mesma
basta para que
morra.
usemos da guerra a mão de uma sentença poética:
a mesma mão que fere
usemos da guerra a mão de uma sentença poética:
a mesma mão que fere
será amputada pelo poeta.
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9 comentários:
o poema adoenta-se de uma veracidade aflita
interna-se de precaridade
: a mão que de vida o insufla
é essa mesma e outra mão
que de morte o inscreve
o poema habita o mundo
onde mão poeta e vida
são feridas abertas na realidade
:)beijinho
uma sentença muito pesada para quem assim escreve, nuno. se amputares o membro do teu génio, os poemas adoentam-se para lá da possibilidade de cura. não deixes morrer o poema.
usa toda a tua mão.
e sobre as palavras?
tão cruamente insignificadas...
segue a rua do poema e faz com que vá dar ao meu abismo
é do poema ser doente e precário e aflito.
abraço
a vida por si mesma
basta para que
morra.
gosto muito!
Gosto assim!
Que o poema viva da verdade,
que o poema nos instrua sobre a
vida.
Parabéns,
JEN
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