II para sempre
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era como se sentíssemos tudo tão pequeno e nas franjas do medo, cobríamos as mãos. dizíamos, aquecendo, lembrar-nos-emos de novo como se manipulam os dedos pelo frio. cabia aqui um pequeno animal acesso de outono, hibernando no tempo que demoramos a ter. sim, podíamos adormecer e deixar cair os braços como rios. e se nos largássemos ainda mais, encontrar-nos-iamos em mar alto como náufragos. e tudo seria maior, imenso, para dentro do nosso hálito desbravado pelo sal.
para sempre.
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